Artigo: Informática na Educação

Publicado originalmente em

Revista eletrônica TIC Brasil Educação

A Internet, "rede das redes", permite contatos interpessoais e acesso a informações em tempo real, quase sem limitações de tempo e espaço. Esse recurso tecnológico pode ser aplicado tanto no ensino presencial quanto à distância, modificando principalmente, os papéis do professor e do aluno, o foco do aprender no lugar do ensinar e a distinção entre informação e conhecimento. Com esse argumento, Gabriel Mário Rodrigues em um ensaio para a Folha de São Paulo apresenta o surgimento de uma nova pedagogia e de um novo momento na educação mundial.

Por outro lado, é preciso elucidar que a informática na educação deve ser vista como uma ferramenta, uma poderosa e atraente ferramenta, diga-se de passagem, que, se bem utilizada, só trará avanços e autonomia para a aprendizagem do educando. Contudo, caso usada apenas para transmitir informações servirá como rival do professor que não está aberto ao uso de novas tecnologias, porque não conseguiu ainda nem mesmo assimilar e compreender a função da pedagogia humanística e progressista que, proposta pelos parâmetros curriculares universais, visa a interdisciplinaridade e o respeito aos conhecimentos dos educandos.

É de suma importância esclarecer que o professor, hoje educador, jamais perderá, na prática, sua importância, uma vez que é ele quem auxilia e direciona o aluno a novas descobertas. Cabe a ele, assim como à escola, o papel de incentivar a aprendizagem e a curiosidade epistemológica, a fim de se ter um cidadão, um sujeito consciente de seus direitos e deveres nesta sociedade. No entanto, cabe também à escola e ao professor a função de implementar a tecnologia no espaço educativo, para que o aluno, ao sair da escola, esteja apto a entender e a manipular a tecnologia utilizada pela sociedade do século XXI.

Não se pode perder de vista que o surgimento da informática implica uma série de mudanças em diversos setores da sociedade, como comércio, comunicação, transporte, entretenimento, administração pública, arquivamento, saúde, agricultura e, é claro, educação. Esta não poderia ficar de fora desses avanços. No entanto, a forma de utilizar a informática na educação é que deve ser questionada atualmente. Será que as escolas estão fazendo um bom uso da informática, assim como fizeram da televisão e do vídeo?

Assim como a televisão e o vídeo, o computador está longe de ser aproveitado nas escolas, pois nem todos os professores sabem utilizar, corretamente, a informática como um elemento facilitador e uma aliada às suas aulas. É preciso ressaltar, a todo momento, que a tecnologia sem um objetivo educacional, na escola, não obterá grandes êxitos.

Dessa forma, acredito que a informática na educação deve ser bem planejada. Os professores devem pesquisar softwares interessantes que estimulem a magia do aprender e enriqueça a beleza do ensinar. A informática, na escola, deve ser vista como uma amiga do professor e nunca como uma rival que irá torná-lo obsoleto de repente, já que ele está seguro do seu papel como educador e facilitador da aprendizagem.

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Cintia Barreto